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terça-feira, 20 de março de 2012

Ler, interpretar e recriar: a literatura em foco

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula


Desenvolver habilidades de leitura, interpretação e produção de histórias a partir de uma leitura de referência, no caso o literatura clássica, dirigida ao público infantil (releituras); Ampliar a capacidade de compreensão da estrutura dos contos literários clássicos disponíveis para o público infantil; Desenvolver a competência em escrita de histórias de acordo com as características desse gênero textual.

Duração das atividades

aproximadamente 6 aulas de 50 minutos.

Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno


Estratégias para compreensão do funcionamento da escrita alfabética leitura de textos mais complexos, elaborados.

Estratégias e recursos da aula


As atividades sugeridas nesta aula pretendem desenvolver a capacidade de: fluência em leitura, compreensão de textos, busca de pistas textuais e intertextuais, compreensão global do texto lido.

Para desenvolver as atividades utilizaremos os contos clássicos originais e as releituras (adaptações dos clássicos originais). Vamos articular experiências de leitura, interpretação e produção de texto com a finalidade de desafiar o grupo para a produção autônoma de releituras.

1 – Compreendendo o que é uma releitura

Objetivo: construir compreensão global do texto lido, unificando e relacionando informações implícitas e explicitas dos textos lidos.

É importante saber que uma releitura não se resume a simples cópia do texto lido, ou a uma “imitação” do mesmo. Uma releitura representa uma criação que se inspira em uma obra clássica já existente, resultando em uma nova obra, um novo enredo, com características próprias da cultura e das vivências do “novo autor do texto” – no caso, o aprendiz que reescreve a obra na sua perspectiva.

Abaixo uma sugestão de releitura.

O PATINHO BONITO

Publicado na Folhinha, sábado, 12 de agosto de 1989 Marcelo Coelho

Era uma vez um pato chamado Milton. Sei que Milton não é nome de pato. Mas esse se chamava assim, e você vai logo saber por quê. Quando ele nasceu, todos tiveram a maior surpresa. Aliás, não foi quando ele nasceu, foi quando viram que o ovo dele - quer dizer, o ovo que depois seria ele - não era um ovo de pato comum. Era meio azulado e brilhante, quase como um ovo de Páscoa. Mas ovos de Páscoa são embrulhados. Esse ovo não era; a casca é que era meio azul. Os pais de Milton, quando viram o ovo no ninho, foram logo perguntando:

- Mas que é que este ovo está fazendo aí?

- Isso não é ovo de pato.

- Acho que é ovo de galinha.

- Não seja bobo! Galinhas têm ovos brancos!

- Brancos nada! Já vi uns que são meio amarelos, meio beges. Se ovos de galinha podem ser amarelos, por que é que não podem também ser azuis?

- Bom, então pode ser que seja um ovo de pato. Vai ver que também existem ovos de pato que são azuis.

Acharam melhor esperar para ver o que acontecia.

Um dia, a casca azulada do ovo começou a se quebrar e de lá saiu um lindo patinho. Era azul? Não, não era. Era um patinho normal. Só que muito mais bonito que os outros. Não sei bem como é que um pato normal pode ser mais bonito que os outros; mas os patos sabem. Acharam ele tão bonito que resolveram logo uma coisa. Não era justo dar para ele um nome qualquer. Ele era diferente. Era mais bonito. Como é que poderia tem um nome comum, como "Quém quém?".

- Esse nome é para patos comuns, disse a mãe dele.

- Então vamos chamá-lo de Quá-quá, disse a madrinha dele.

- Isto também é para patos comuns, sua boba!, respondeu a mãe. Eu quero que ele seu chame Milton.

- Ela gostava do nome Milton. Todos acharam meio estranho, mas acabaram concordando que um patinho tão bonito merecia um nome especial.

O tempo foi passando, e Milton era o patinho mais bonito da escola. Todos olhavam para ele e diziam: "Como ele é bonito!" Ele se olhava no espelho e dizia: "Como eu sou bonito!" E ficava pensando: "Sou tão bonito que talvez eu nem seja um pato de verdade. Tenho até nome diferente. Meu ovo era azul. Eu me chamo Milton. Quem sabe eu sou gente?

E Milton começou a ficar meio besta. Diziam: "Milton, vem nadar!" Ele respondia: "Eu não. Pensam que eu sou pato como vocês?" Todos os outros patos começaram a achar o Milton meio chato. Ele foi ficando sozinho. E dizia: "Não faz mal. Sou mais bonito. Vou terminar na televisão. Vou ser o maior galã".

Uma noite Milton resolveu fugir de casa. Foi até a cidade para tentar entrar na televisão. Quando chegou na porta da estação de TV, foi logo dizendo: "Eu me chamo Milton. Além de bonito, acho que eu tenho muito talento artístico". Ele tinha jeito para ser ator de novela. Juntou gente em volta. "Ih, não enche", disse alguém. "Todo dia alguém arranja uma fantasia de bicho e vem aqui procurar lugar na televisão".

- Mas você não vê que eu não estou fantasiado? Perguntou Milton. Seu eu estivesse usando uma roupa de pato, se eu fosse uma pessoa com roupa de pato, eu seria da sua altura. Mas eu sou baixinho como um pato! Como um pato de verdade!

- Então como é que você sabe falar?

- Mas os patos falam!! disse Milton, quase chorando.

- Não vem com essa, ô malandro, disse um guarda que estava ali perto. Para mim você é um pato mecânico. Deve ser uma espécie de robô com um computador na cabeça!

E o guarda foi logo agarrando o Milton para arrancar a cabeça dele e ver o que tinha dentro.

- Me larga! Me larga! Gritava Milton. "Eu sou um pato! Um pato de verdade! Sou um PATO! Um PATÔÔÔ..."!

De repente Milton teve um estremeção. Abriu os olhos e viu que estava em casa. Ele tinha sonhado. Olhou para seus pais, ainda meio assustado, e disse:

- Eu sou um pato... eu sou um pato...

E seus pais disseram:

- Puxa, ainda bem que você se convenceu!

- É mesmo, já estava na hora de você achar que era um pato mesmo! - É, todo mundo estava cheio dessa história de achar que não era um pato, que era diferente...

Milton ouviu tudo aquilo e ficou pensando: "Puxa, ainda bem que eu sou um pato, um patinho como todos os outros! Ainda bem!".

E daí por diante não havia pato mais contente, que tivesse mais vontade de nadar na lagoa, do que o Milton. De vez em quando ele ainda dizia: "Sou um pato! Um pato mesmo!". E dava um suspiro de alívio.

Texto retirado do site http://almanaque.folha.uol.com.br/folhinha_texto_marcelo_patinho.htm, acesso em 03 de junho de 2010).

Após a leitura realizada pelo professor, desenvolva a interpretação oral com base nas questões que se seguem:

1. Esta história, que acabamos de ouvir nos lembra alguma história conhecida? Qual?

2. Alguém já ouviu alguma outra história, que retrata uma situação parecida? Qual e como foi?

3. O que é parecido com a história do Patinho Feio e o que é diferente?

4. Qual delas se parece mais com a nossa época?

5. Qual delas vocês consideram mais interessante? Por quê?

6. Vocês já haviam pensado que podemos modificar uma história?

7. Vocês sabiam que recontar uma história, de um jeito diferente é uma prática adotada por alguns escritores?

8. Essa prática possui um nome. Vocês sabem qual é?

9. Quando fazemos uma releitura, podemos mudar o título da história? Porque?

10. Hoje existem alguns filmes que também trabalham com releitura. Vocês conhecem algum?

No desenvolvimento desta atividade faz-se importante destacar alguns aspectos:
■ As releituras como textos que se relacionam com alguma história conhecida, no caso os clássicos da literatura que hoje é dirigida ao público infantil;
■ Permanência de elementos comuns, como os personagens principais e estrutura do texto; A flexibilidade da participação dos personagens e do desfecho;
■ O desenvolvimento e o final da história normalmente se aproximam do contexto de quem escreve novamente a história (tempo, características dos personagens, dentre outros).

DICA: Para realização dessa seqüência didática trabalhe também: A verdadeira história dos três porquinhos! Editora Companhia das Letrinhas, disponível em slide show no seguinte endereço _ http://sites.google.com/site/leituraereleitura/releitura (acesso em 03 de junho de 2010).



http://www.acaixamagica.com/acaixamagica.com/wp-content/uploads/HLIC/d5a4994a4ffea5e92529129a93f2fec7.jpg (Acesso em 23 de novembro de 2010).

2- Releitura oral

Objetivos: planejar a fala; realizar com pertinência tarefas cujo desenvolvimento dependa da escuta atenta e compreensão.

Deixe disponível (na biblioteca da escola ou na sala de aula) alguns contos clássicos. Peça que escolham um para ser lido individualmente ou em duplas.

Em seguida professor(a) deverá ler um clássico. Após a leitura oriente o grupo para a produção de uma releitura oral e coletiva deste clássico.

Para que o desenvolvimento aconteça de modo organizado, tenha em mãos uma bolinha que irá orientar quem será o “autor” da vez. A regra implica em: aquele que receber a bola deve dar continuidade à história e quando considerar pertinente deve lançar a bola para um amigo, de modo que este dê continuidade. Assim, deve acontecer até que todos participem.

Será necessário esclarecer também os tópicos a seguir:
■ Toda história deve ter princípio meio e fim, portanto deve-se ter atenção para que não fique repetitivo e desconecto - fator que pode resultar na ausência de um final;
■ A escuta atenta será essencial para que haja envolvimento, sentido e continuidade coerente à história;
■ Necessidade de atenção para não lançar a bola para um colega que já tenha participado.

Professor, para o grupo compreender bem o que demarca introdução, desenvolvimento e conclusão, retome estas partes, ou seja, a estrutura do conto clássico, para que o reconto oral flua de maneira interessante e organizada.

DICA: nas primeiras experiências desse tipo deve ficar a cargo do professor iniciar o ‘contar a história’. Isso ajudará a garantir a “formação” e a qualidade da experiência. É indicado também que o professor combine com o grupo que, após a participação de todos, a bola deverá retornar ao professor para que construa um final apropriado, de acordo com o enredo do grupo e com os objetivos didáticos relacionados à coerência do texto produzido.

Quando o grupo mostrar maior desenvoltura com esta atividade o professor poderá variar a experiência formando pequenos grupos para prática do reconto. Prática que poderá culminar em uma produção escrita do grupo.

3_ Interpretação de texto

Objetivo: desenvolver capacidade de decifração, interpretação de texto, fluência da leitura e entendimento do conceito de releitura.

Com base no texto indicado na atividade I O patinho bonitinho, apresente a seguinte atividade:

1 – Vocês acabaram de acompanhar a leitura feita pela professora. Leiam a história outra vez individualmente.

2- Qual a referência bibliográfica do texto, ou seja, onde ele foi publicado, quando e quem o escreveu.

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3- Esta história é uma releitura? Como podemos justificar isso?

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4 – Qual é o nome do personagem principal desta história?

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5 – O ovo de Milton despertou a maior surpresa nas pessoas.

Com base no texto, responda o que provocou tamanha surpresa.

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6 – O que diferencia Milton do pato da história “O Patinho Feio”?

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7- Há uma parte desta releitura que nos faz perceber que tudo se passa nos tempos atuais. Que fato confirma isso?

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8 – No texto há uma parte na qual as palavras aparecem todas com letras maiúsculas.

Levando em consideração o que acontece neste momento, porque o autor utilizou este recurso? O que isso significa para o leitor?

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9- O que acontece de diferente no final das duas histórias aqui comparadas?

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4 – A releitura na prática escrita

Objetivos: desenvolver fluência na leitura; planejar a escrita do texto considerando o tema central e os seus desdobramentos; revisar e reelaborar a própria escrita.

Junto com os alunos, selecione de quatro a seis contos clássicos ( Chapeuzinho Vermelho, Branca de Neve e os Sete Anões, João e Maria etc) consultando autores como por exemplo os Irmãos Grimm.

A cada encontro, releia para o grupo um dos contos selecionados. Em seguida, retomem os principais aspectos deste clássico, considerando que na produção da releitura temos flexibilidade de alterar enredo e inclusive o final.

DICA_ É fundamental que os clássicos selecionados para releitura sejam bem conhecidos pelo grupo.

Cada criança deve receber uma cópia do clássico e ser orientada a fazer leitura silenciosa, por no mínimo duas vezes. Terminada a leitura, deverá fazer outra, mas desta vez com a tarefa de sublinhar/marcar com lápis de escrever as partes que considerar mais relevantes do texto.

Agora é momento de organizar duplas de trabalho, que deverão primeiramente dialogar estabelecendo um paralelo sobre as partes marcadas por cada uma. Devem nesta mesma ocasião, argumentar porque estas são importantes para compreensão do texto e, na seqüência, deverão levantar as mudanças a serem feitas e registradas na releitura.

Neste diálogo devem perceber que a produção escrita envolve um planejamento de idéias e acontecimentos que comporão a história.

Após a produção escrita, recolha o material e faça intervenções quanto à pontuação, coerência, clareza e compreensão das características da releitura indicada. Identifique ainda, se contemplaram devidamente: introdução, desenvolvimento e conclusão.

Em um próximo encontro a dupla deverá passar a o texto a limpo, fazendo as correções indicadas.

Ao término da revisão reúna o grupo e convide duas ou três duplas a apresentarem sua história para turma.

Se possível exponha o material no mural da sala, para que todos possam apreciar a criatividade de cada produção.



Recursos Complementares


Conheça o Projeto Mala de Leitura no site http://www.cp.ufmg.br/maladeleitura/ (acesso em 07 de junho de 2010).

Para consultar outras possibilidades de releitura conheça a obra organizada por Heloisa Pietro, “Vice-versa ao contrário” da Editora Companhia das letrinhas.

Avaliação


Para avaliar o desempenho individual dos alunos leia um clássico conhecido, mas que não tenha sido trabalhado nas atividades anteriores. Faça uma leitura com grupo e oriente a leitura silenciosa. Em seguida, solicite a produção individual de uma releitura.

O aprendiz deverá ser capaz de escrever uma história de acordo com os critérios e orientações destacadas nessa sequência didática. O professor deverá considerar o desenvolvimento específico do grupo no que se refere ao gênero textual trabalhado

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Lingua Portuguesa


CHAPEUZINHO AMARELO
(Chico Buarque de Holanda)
Era a Chapeuzinho Amarelo.
Amarelada de medo.
Tinha medo de tudo, aquela Chapeuzinho.
Já não ria.
Em festa não aparecia.
Não subia escada
nem descia.
Não estava resfriada,
mas tossia.
Ouvia um conto de fada e estremecia.
Não brincava mais de nada,
Nem amarelinha.
Tinha medo de trovão.
Minhoca, pra ela, era cobra.
E nunca apanhava sol,
porque tinha medo de sombra.
Não ia pra fora pra não se sujar.
Não tomava banho pra não descolar.
Não falava nada pra não engasgar.
Não ficava em pe com medo de cair.
Então vivia parada, deitada,
mas sem dormir, com medo de ter pesadelo.

Estudo do texto
1) Dê outro título para a história?
2) Escreva alguns medos que a Chapeuzinho Amarelo tinha.
3) Qual destes medos lhe chamou mais a atenção? Por quê?
4) Comente a frase: “E nunca apanhava sol, porque tinha medo de sombra”.
5) Nossos sentimentos têm alguma relação com as cores? Explique como você entende isso.
Compare Chapeuzinho vermelho com Chapeuzinho Amarelo. Quais são as diferenças entre elas?










CHAPEUZINHO VERMELHO DE RAIVA
(Mario Prata)
- Senta aqui mais perto, Chapeuzinho. Fica mais pertinho da vovó, fica.
- Mas vovó, que olho vermelho... E grandão... Que que houve?
- Ah, minha netinha, estes olhos estão assim de tanto olhar pra você. Alias esta queimada, hein?
- Guarujá. Vovó. Passei o fim de semana lá. A senhora não me leve a mal, não, mas a senhora esta com um nariz tão grande, mas tão grande! Ta tão esquisito, vovó.
- Ora, Chapéu, é a poluição. Desde que começou a industrialização do bosque que é um Deus nos acuda. Fico o dia todo respirando este ar horrível. Chegue mais perto, minha netinha, chegue.
- Mas em compensação, antes eu levava mais de duas horas para vir de casa até aqui e agora, com a estrada asfaltada, em menos de quinze minutos chego aqui com a minha moto.
- Pois é, minha filha. E o que tem ai nesta cesta enorme?
- Puxa, já ia me esquecendo: a mame mandou umas coisas para a senhora (...), mas é para a senhora comer um só por dia, viu? Lembra da indigestão do carnaval?
- Lembra-se, se lembro...
- Vovó, sem querer ser chata...
- Ora, diga.
- As orelhas. A orelha da senhora ta tão grande. E ainda por cima, peluda. Credo, vovó!
- Ah, mas a culpada é você. São estes discos malucos que você me deu. Onde já se viu fazer musica deste tipo? Um horror! Você me desculpe, mas estas guitarras, é guitarra que se diz não é? Pois é; estas guitarras são muito barulhentas... Não há ouvido que agüente, minha filha. Musica é a do meu tempo. Aquilo sim, eu e seu finado avô, dançando valsas... Ah, esta juventude esta perdida mesmo.
- Por falar em juventude, o cabelo da senhora está um barato hein? Todo desfiado, pra cima, encaracolado. (...).
- Também tenho que entrar na moda, não é, minha filha? (...).
- E esta boca imensa???!!!
A avó pula da cama e coloca as mãos na cintura, brava:
Escuta aqui, queridinha: você veio aqui hoje para me criticar, é?!
Estudo do texto
1) Os textos apresentados são versões de que historia famosa?
2) A personagem principal tem as mesmas características nos dois textos?
3) Os dois textos são escritos da mesma forma?
4) O que a cor do chapéu da personagem indica em cada texto?
5) O tema e o objetivo destas novas histórias são semelhantes?
6) De certo modo, esse texto nos traz uma lição. Qual seria essa mensagem?

A presença de DEUS

Como açúcar

"Um certo dia, a professora querendo saber se todos tinham estudado a lição de catecismo, perguntou as crianças quem saberia explicar quem é Deus?
Uma das crianças levantou o braço e disse:
- Deus é o nosso pai, Ele fez a terra, o mar e tudo que está nela; nos fez como filhos dele.
A professora, querendo buscar mais respostas, foi mais longe:
- Como vocês sabem que Deus existe, se nunca O viu?
A sala ficou toda em silêncio...
João,um menino muito tímido, levantou as mãozinhas e disse:
- A minha mãe me disse que Deus é como o açúcar no meu leite que ela faz todas as manhãs, eu não vejo o açúcar que está dentro da caneca no meio do leite, mas se ela tira, fica sem sabor. Deus existe, e está sempre no meio de nós, só que não O vemos, mas se Ele sair de perto, nossa vida fica...sem sabor.
A professora sorriu, e disse:
- Muito bem João, eu ensinei muitas coisas a vocês, mas você me ensinou algo mais profundo que tudo o que eu já sabia. Eu agora sei que Deus é o nosso açúcar e que está todos os dias adoçando a nossa vida!
Deu-lhe um beijo e saiu surpresa com a resposta daquela criança.
" A sabedoria não está no conhecimento, mas na vivência de DEUS em nossas vidas, pois teorias existem muitas, mas doçura como a de DEUS não existe ainda, nem mesmo nos melhores açúcares ...
Espero que todos nós sempre possamos nos lembrar um do outro, e que sempre possamos entender que na vida, necessitamos muito de Deus e de nossos amigos para continuar....

Flor de Lis

Flor de Lis
Simbolo do curso de pedagogia e seus significativos - utilizado pelos esoteiros (tambem)

Minhas Princesas

Minhas Princesas
Apresentação da Maria Giullia - anos 60

Ao mestre com carinho

Querido Mestre,
Trago-te um recado de muita gente.Houve gente que praticou uma boa ação,Manda dizer-te que foi porqueTeu exemplo convenceu.Houve alguém que venceu na vida,E manda dizer-te que foi porqueTuas lições permaneceramE houve mais alguém que superou a dor,E manda dizer-te que foi a lembrançaDe tua coragem que ajudou.Por isso que és importante...O teu trabalho é o mais nobre,De ti nasce a razão e o progresso.A união e a harmonia de um povo!E agora... Sorria!!Esqueça o cansaço e a preocupação,Porque há muita gente pedindo a DeusPara que você seja muito Feliz!!!
Parabéns pelo seu dia!!!!
(autor desconhecido)

Pensamentos

" Se não morre aquele que escreve um livro ou planta uma árvore, com mais razão, não morre o educador, que semeia vida e escreve na alma"Jean Piaget

"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende".(Guimarães Rosa)

"Assim como uma única isca não pode atrair qualquer tipo de peixe, uma metodologia única não é capaz de alcançar diferentes tipos de alunos."( Monica Valéria ,minha amiga)

" O vento é o mesmo mas sua resposta é diferente em cada folha"Cecília Meireles

As pessoas entram em nossa vida por acaso, mas não é por acaso que elas permanecem.(Lilian Tonet)

"Não tenho um caminho novo. O que eu tenho de novo é um jeito de caminhar. (Thiago de Melo)

"O melhor educador é aquele que conseguiu educar a si mesmo(Sabedoria oriental)

"Quem conduz e arrasta o mundo não são as máquinas, mas as idéias."Victor Hugo

"Eduquem os meninos e não será necessário castigar os homens"(Pitágoras)

“Um livro é como uma janela: quem não o lê fica distante dela e só pode ver uma pequena parte da paisagem."(Kahlil Gibran, escritor indiano)

"Não se pode ensinar nada a um homem. Pode-se apenas ajudá-lo a encontrar a resposta dentro dele mesmo."(Galileu Galieli, cientista italiano)

"A tarefa essencial do professor é despertar a alegria de trabalhar e de conhecer."(Albert Eisntein, cientista alemão, Como Vejo o Mundo)

"Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre."(Paulo Freire, educador brasileiro)

"Perigoso não é o homem que lê, é o que relê."(Voltaire, filósofo francês)

"Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina."(Cora Coralina, poetisa brasileira)

"Ser educador é ser um poeta do amor. Educar é acreditar na vida e ter esperança no futuro. Educar é semear com sabedoria e colher com paciência."Augusto Cury

“Longo é o caminho do ensino por meio de teorias; breve e eficaz por meio de exemplos.” (Sêneca, filósofo romano - Epístolas )

"Não concordo com uma única palavra do que dizes, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-las"(Voltaire)

"Procure ser um homem de valor, em vez de procurar ser um homem de sucesso."(Albert Einstein)


"Tratai os bons com bondade e os maus com justiça"(Confúcio)

"Educar é construir, é libertar o ser humano das cadeias do determinismo ...".Paulo Freire

"Carpe Diem" quer dizer "colha o dia". Colha o dia como se fosse um fruto maduro que amanhã estará podre. A vida não pode ser economizada para amanhã.(Rubem Alves)


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Quem sou eu... Prazer...

Minha foto
Sou professora, educadora e mãe! Sou formada em pedagogia, supervisão e orientação escolar, especialista em educação infantil e educação especial. Leciono na rede municipal de educação de Cianorte-PR!Educar... ser mãe, ser professora... é minha paixão! Minha riqueza? Minhas filhas...minha família! Desejo? Uma educação de qualidade para todos, sem utopia ou hipocrisia.