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terça-feira, 21 de julho de 2009

Educação Infantil

A afetividade na Educação Infantil
Na teoria de Jean Piaget, o desenvolvimento intelectual é considerando como tendo dois componentes: o cognitivo e o afetivo. Paralelo ao desenvolvimento cognitivo está o desenvolvimento afetivo. Afeto inclui sentimentos, interesses, desejos, tendências, valores e emoções em geral.
La Taille & Vygotsky (apud La Taille et al., 1992), explicam que o pensamento tem sua origem na esfera da motivação, a qual inclui inclinações, necessidades, interesses, impulsos, afeto e emoção. Nesta esfera estaria a razão última do pensamento e, assim, uma compreensão completa do pensamento humano só é possível quando se compreende sua base afetivo-evolitiva.
No âmbito da educação infantil, a inter-relação da professora com o grupo de alunos e com cada um em particular é constante, dá-se o tempo todo, na sala, no pátio ou nos passeios, e é em função dessa proximidade afetiva que se dá a interação com os objetos e a construção de um conhecimento altamente envolvente.Essa inter-relação é o fio condutor, o suporte afetivo do conhecimento, neste caso, o educador serve de continente para a criança. Poderíamos dizer, portanto, que o continente é o espaço onde podemos depositar nossas pequenas construções e onde elas tomam um sentido, um peso e um respeito, enfim, onde elas são acolhidas e valorizadas, tal qual um útero acolhe um embrião.
A escola, por ser o primeiro agente socializador fora do círculo familiar da criança, torna-se a base da aprendizagem se oferecer todas as condições necessárias para que ela se sinta segura e protegida. Portanto, não nos restam dúvidas de que se torna imprescindível a presença de um educador que tenha consciência de sua importância não apenas como um mero reprodutor da realidade vigente, mas sim como um agente transformador, com uma visão sócio-crítica da realidade.
A criança ao entrar na escola pela primeira vez, precisa ser muito bem recebida, porque nessa ocasião dá-se um rompimento de sua vida familiar para iniciar-se uma nova experiência, e esta deverá ser agradável, para que haja um reforço da situação.
O profissional da educação procura alternativas e se depara inúmeras vezes com a dificuldade que tem em enfrentar os desafios do aluno, com as suas próprias deficiências e, sobretudo, em se ver fazendo parte neste processo, que é antes de tudo uma troca, possibilita uma busca de transformações para o processo de ensino diário. Somente quando o professor vir que não vê é que algo novo poderá surgir. O afeto do professor, a sua sensibilidade e a maneira de se comunicar vão influenciar o modo de agir dos alunos. Se o professor se expressa de forma agradável ou de forma dura, criará mais motivação no aluno do que um ambiente neutro. Contudo, tal expressão deve ser moderada; nem amigável demais, nem exageradamente dura. O afeto refere-se a atitudes e sentimentos expressados ou presentes no ambiente.
Sua maneira de ser, atuar e falar é muito significativa. O professor pode ser frio, distante, desinteressado ou pode ser alegre, amável e se interessar pessoal e individualmente pelos alunos. Também a sala pode ser fria, sem nenhuma decoração, ou pode ter avisos, quadros, plantas, animais e trabalhos artísticos. Isto vai afetar os sentimentos e atitudes dos alunos.
Um ambiente frio e triste não produz motivação para aprender. A sala deve ter cores e decorações para criar um ambiente de aceitação.Por "tom afetivo" não devemos entender que o educador deva se comportar como um aluno, ou que não exija respeito. Ele pode ser muito amável e até amigável, sem se pôr a brincar com eles.
Quando a criança nota que a professora gosta dela, e que a professora apresenta certas qualidades como paciência, dedicação, vontade de ajudar e atitude democrática, a aprendizagem torna-se mais facilitada; ao perceber os gostos da criança, o professor deve aproveitar ao máximo suas aptidões e estimulá-la para o ensino.
Ao contrário, o autoritarismo, inimizade e desinteresse podem levar o aluno a perder a motivação e o interesse por aprender, já que estes sentimentos são conseqüentes da antipatia por parte dos alunos, que por fim associarão o professor à disciplina, e reagirão negativamente a ambos.
A todo o momento, a escola recebe crianças com auto estima baixa, tristeza, dificuldades em aprender ou em se entrosar com os coleginhas e as rotulamos de complicadas, sem limites ou sem educação e não nos colocamos diante delas a seu favor, não compactuamos e nem nos aliamos a elas, não as tocamos e muito menos conseguimos entender o verdadeiro motivo que as deixou assim.
autor: Montserrat MONTES DE OCA CARIONI
Com Carinho, Tatiana
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8 de Maio de 2009

Afetividade II

A afetividade e sua influência
na aprendizagem da criança
O aspecto afetivo tem uma profunda influência sobre o desenvolvimento intelectual da criança, pode acelerar ou diminuir o ritmo de desenvolvimento, além de determinar sobre que conteúdos a atividade intelectual se concentrará. Na teoria de Piaget, o desenvolvimento intelectual é considerado como tendo dois componentes: um cognitivo e outro afetivo. Paralelo ao desenvolvimento cognitivo está o desenvolvimento afetivo. O afeto inclui sentimentos, interesses , desejos, tendências, valores e emoções em geral. Piaget aponta que há aspectos do afeto que se desenvolve.
São várias as dimensões, que o afeto apresenta, incluindo os sentimentos subjetivos (amor, raiva, depressão) e aspectos expressivos (sorrisos, gritos, lágrimas). Na sua visão, o afeto se desenvolve no mesmo sentido que a cognição ou inteligência. E é responsável pela ativação da atividade intelectual.
Analisando os vários livros de Piaget percebe-se que este descreveu cuidadosamente o desenvolvimento afetivo e cognitivo do nascimento até a vida adulta, centrando-se na infância. Com suas capacidades afetivas e cognitivas expandidas através da contínua construção, as crianças tornam-se capazes de investir afeto e ter sentimentos validados nelas mesmas.
Neste aspecto, a auto-estima mantém uma estreita relação com a motivação ou interesse da criança para aprender. O afeto é o princípio norteador da auto-estima. Após desenvolvido o vínculo afetivo, a aprendizagem, a motivação e a disciplina como 'meio' para conseguir o autocontrole da criança e seu bem estar são conquistas significativas.
autor: Montserrat MONTES DE OCA CARIONI
Com Carinho, Tatiana
0 Comentários
7 de Maio de 2009

Afetividade III
A afetividade consiste em poder fazer com que a criança receba o contato físico, verbal, a relação de cuidados, mas isso também implica conflitos, envolvendo amor e raiva.
O pai e o professor, educadores que são, devem entender que têm uma missão: construir um ser humano. Isso somente acontecerá pela obra do amor, amor esse que cobra, que é duro, que traz sofrimento e preocupação, mas, por outro lado, traz muito prazer e a realização do ato humano mais criador - fazer nascer um ser de verdade.
Existem características próprias da profissão dos educadores que devem ser levadas em conta, uma vez que lidam com a formação de seres humanos e trabalham com os aspectos cognitivos e afetivos, o que exige uma diversificação de atitudes para atender às diferentes demandas escolares e sociais.
Assim, para que a criança tenha um desenvolvimento saudável e adequado dentro do ambiente escolar, e conseqüentemente no social, é necessário que haja um estabelecimento de relações interpessoais positivas, como aceitação e apoio, possibilitando assim o sucesso dos objetivos educativos.
Na condição de educadores, precisamos estar atentos ao fato de que, enquanto não dermos atenção ao fator afetivo na relação educador-educando, corremos o risco de estarmos só trabalhando com a construção do real, do conhecimento, deixando de lado o trabalho da constituição do próprio sujeito que envolve valores e o próprio caráter necessário para o seu desenvolvimento integral.
O amor, o afeto é a chave para a educação. Temos que valorizar o aluno, dando amor, afeto, carinho, o que leva a auto estima. A educação passa por um processo de transformação. O entendimento das resistências escolares cotidianas como meio para encontrar resposta à adaptação e permanência da criança ao ambiente escolar leva o educador a abrir-se às inovações da Educação Infantil.
O professor deve criar a capacidade que gere espírito crítico para a interação, para melhorar, os estímulos, incentivos, motivar para melhorar a auto estima.Fazer com que a pessoa se sinta responsável pelo processo educativo, se sinta sujeito da educação.Dar meios, elementos, para que os alunos resolvam os problemas, as soluções, os desafios.Debater, dialogar para encontrar soluções.
Enfim, compreende-se que a educação é dinâmica e provocadora de reflexões, portanto o professor deve acompanhar esse processo de mudanças e reflexões, na busca de novos conhecimentos, novos desafios e novas conquistas e através do afeto criar laços de múltiplas aprendizagens.Ser professor é reconhecer as dificuldades sim, mas mantendo uma postura ativa na minimização e superação delas. Acreditar também que as mudanças estão em cada um e que se pensamos e queremos paz, temos que começar a exercitar em nossa própria vida, em nossa família, escola, sala de aula.
autor: Montserrat MONTES DE OCA CARIONI

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Lingua Portuguesa


CHAPEUZINHO AMARELO
(Chico Buarque de Holanda)
Era a Chapeuzinho Amarelo.
Amarelada de medo.
Tinha medo de tudo, aquela Chapeuzinho.
Já não ria.
Em festa não aparecia.
Não subia escada
nem descia.
Não estava resfriada,
mas tossia.
Ouvia um conto de fada e estremecia.
Não brincava mais de nada,
Nem amarelinha.
Tinha medo de trovão.
Minhoca, pra ela, era cobra.
E nunca apanhava sol,
porque tinha medo de sombra.
Não ia pra fora pra não se sujar.
Não tomava banho pra não descolar.
Não falava nada pra não engasgar.
Não ficava em pe com medo de cair.
Então vivia parada, deitada,
mas sem dormir, com medo de ter pesadelo.

Estudo do texto
1) Dê outro título para a história?
2) Escreva alguns medos que a Chapeuzinho Amarelo tinha.
3) Qual destes medos lhe chamou mais a atenção? Por quê?
4) Comente a frase: “E nunca apanhava sol, porque tinha medo de sombra”.
5) Nossos sentimentos têm alguma relação com as cores? Explique como você entende isso.
Compare Chapeuzinho vermelho com Chapeuzinho Amarelo. Quais são as diferenças entre elas?










CHAPEUZINHO VERMELHO DE RAIVA
(Mario Prata)
- Senta aqui mais perto, Chapeuzinho. Fica mais pertinho da vovó, fica.
- Mas vovó, que olho vermelho... E grandão... Que que houve?
- Ah, minha netinha, estes olhos estão assim de tanto olhar pra você. Alias esta queimada, hein?
- Guarujá. Vovó. Passei o fim de semana lá. A senhora não me leve a mal, não, mas a senhora esta com um nariz tão grande, mas tão grande! Ta tão esquisito, vovó.
- Ora, Chapéu, é a poluição. Desde que começou a industrialização do bosque que é um Deus nos acuda. Fico o dia todo respirando este ar horrível. Chegue mais perto, minha netinha, chegue.
- Mas em compensação, antes eu levava mais de duas horas para vir de casa até aqui e agora, com a estrada asfaltada, em menos de quinze minutos chego aqui com a minha moto.
- Pois é, minha filha. E o que tem ai nesta cesta enorme?
- Puxa, já ia me esquecendo: a mame mandou umas coisas para a senhora (...), mas é para a senhora comer um só por dia, viu? Lembra da indigestão do carnaval?
- Lembra-se, se lembro...
- Vovó, sem querer ser chata...
- Ora, diga.
- As orelhas. A orelha da senhora ta tão grande. E ainda por cima, peluda. Credo, vovó!
- Ah, mas a culpada é você. São estes discos malucos que você me deu. Onde já se viu fazer musica deste tipo? Um horror! Você me desculpe, mas estas guitarras, é guitarra que se diz não é? Pois é; estas guitarras são muito barulhentas... Não há ouvido que agüente, minha filha. Musica é a do meu tempo. Aquilo sim, eu e seu finado avô, dançando valsas... Ah, esta juventude esta perdida mesmo.
- Por falar em juventude, o cabelo da senhora está um barato hein? Todo desfiado, pra cima, encaracolado. (...).
- Também tenho que entrar na moda, não é, minha filha? (...).
- E esta boca imensa???!!!
A avó pula da cama e coloca as mãos na cintura, brava:
Escuta aqui, queridinha: você veio aqui hoje para me criticar, é?!
Estudo do texto
1) Os textos apresentados são versões de que historia famosa?
2) A personagem principal tem as mesmas características nos dois textos?
3) Os dois textos são escritos da mesma forma?
4) O que a cor do chapéu da personagem indica em cada texto?
5) O tema e o objetivo destas novas histórias são semelhantes?
6) De certo modo, esse texto nos traz uma lição. Qual seria essa mensagem?

A presença de DEUS

Como açúcar

"Um certo dia, a professora querendo saber se todos tinham estudado a lição de catecismo, perguntou as crianças quem saberia explicar quem é Deus?
Uma das crianças levantou o braço e disse:
- Deus é o nosso pai, Ele fez a terra, o mar e tudo que está nela; nos fez como filhos dele.
A professora, querendo buscar mais respostas, foi mais longe:
- Como vocês sabem que Deus existe, se nunca O viu?
A sala ficou toda em silêncio...
João,um menino muito tímido, levantou as mãozinhas e disse:
- A minha mãe me disse que Deus é como o açúcar no meu leite que ela faz todas as manhãs, eu não vejo o açúcar que está dentro da caneca no meio do leite, mas se ela tira, fica sem sabor. Deus existe, e está sempre no meio de nós, só que não O vemos, mas se Ele sair de perto, nossa vida fica...sem sabor.
A professora sorriu, e disse:
- Muito bem João, eu ensinei muitas coisas a vocês, mas você me ensinou algo mais profundo que tudo o que eu já sabia. Eu agora sei que Deus é o nosso açúcar e que está todos os dias adoçando a nossa vida!
Deu-lhe um beijo e saiu surpresa com a resposta daquela criança.
" A sabedoria não está no conhecimento, mas na vivência de DEUS em nossas vidas, pois teorias existem muitas, mas doçura como a de DEUS não existe ainda, nem mesmo nos melhores açúcares ...
Espero que todos nós sempre possamos nos lembrar um do outro, e que sempre possamos entender que na vida, necessitamos muito de Deus e de nossos amigos para continuar....

Flor de Lis

Flor de Lis
Simbolo do curso de pedagogia e seus significativos - utilizado pelos esoteiros (tambem)

Minhas Princesas

Minhas Princesas
Apresentação da Maria Giullia - anos 60

Ao mestre com carinho

Querido Mestre,
Trago-te um recado de muita gente.Houve gente que praticou uma boa ação,Manda dizer-te que foi porqueTeu exemplo convenceu.Houve alguém que venceu na vida,E manda dizer-te que foi porqueTuas lições permaneceramE houve mais alguém que superou a dor,E manda dizer-te que foi a lembrançaDe tua coragem que ajudou.Por isso que és importante...O teu trabalho é o mais nobre,De ti nasce a razão e o progresso.A união e a harmonia de um povo!E agora... Sorria!!Esqueça o cansaço e a preocupação,Porque há muita gente pedindo a DeusPara que você seja muito Feliz!!!
Parabéns pelo seu dia!!!!
(autor desconhecido)

Pensamentos

" Se não morre aquele que escreve um livro ou planta uma árvore, com mais razão, não morre o educador, que semeia vida e escreve na alma"Jean Piaget

"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende".(Guimarães Rosa)

"Assim como uma única isca não pode atrair qualquer tipo de peixe, uma metodologia única não é capaz de alcançar diferentes tipos de alunos."( Monica Valéria ,minha amiga)

" O vento é o mesmo mas sua resposta é diferente em cada folha"Cecília Meireles

As pessoas entram em nossa vida por acaso, mas não é por acaso que elas permanecem.(Lilian Tonet)

"Não tenho um caminho novo. O que eu tenho de novo é um jeito de caminhar. (Thiago de Melo)

"O melhor educador é aquele que conseguiu educar a si mesmo(Sabedoria oriental)

"Quem conduz e arrasta o mundo não são as máquinas, mas as idéias."Victor Hugo

"Eduquem os meninos e não será necessário castigar os homens"(Pitágoras)

“Um livro é como uma janela: quem não o lê fica distante dela e só pode ver uma pequena parte da paisagem."(Kahlil Gibran, escritor indiano)

"Não se pode ensinar nada a um homem. Pode-se apenas ajudá-lo a encontrar a resposta dentro dele mesmo."(Galileu Galieli, cientista italiano)

"A tarefa essencial do professor é despertar a alegria de trabalhar e de conhecer."(Albert Eisntein, cientista alemão, Como Vejo o Mundo)

"Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre."(Paulo Freire, educador brasileiro)

"Perigoso não é o homem que lê, é o que relê."(Voltaire, filósofo francês)

"Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina."(Cora Coralina, poetisa brasileira)

"Ser educador é ser um poeta do amor. Educar é acreditar na vida e ter esperança no futuro. Educar é semear com sabedoria e colher com paciência."Augusto Cury

“Longo é o caminho do ensino por meio de teorias; breve e eficaz por meio de exemplos.” (Sêneca, filósofo romano - Epístolas )

"Não concordo com uma única palavra do que dizes, mas defenderei até a morte o seu direito de dizê-las"(Voltaire)

"Procure ser um homem de valor, em vez de procurar ser um homem de sucesso."(Albert Einstein)


"Tratai os bons com bondade e os maus com justiça"(Confúcio)

"Educar é construir, é libertar o ser humano das cadeias do determinismo ...".Paulo Freire

"Carpe Diem" quer dizer "colha o dia". Colha o dia como se fosse um fruto maduro que amanhã estará podre. A vida não pode ser economizada para amanhã.(Rubem Alves)


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Quem sou eu... Prazer...

Minha foto
Sou professora, educadora e mãe! Sou formada em pedagogia, supervisão e orientação escolar, especialista em educação infantil e educação especial. Leciono na rede municipal de educação de Cianorte-PR!Educar... ser mãe, ser professora... é minha paixão! Minha riqueza? Minhas filhas...minha família! Desejo? Uma educação de qualidade para todos, sem utopia ou hipocrisia.